Acho que estou mesmo viciada nas verdades que fazem mal ao coração. É sempre bom que eu não me lembre de colocar meus pés no chão. Já dei meu parecer sobre a realidade, definitivamente não gosto nada dela, eu a desprezo e fico no meu canto em cima de minhas nuvens, junto com todos os sonhos do mundo que tenho em mim, mesmo não podendo querer ser nada. Porque insistem em me acordar? me deixe sonhar, é o que me resta, lá estão meus sorrisos, minhas gargalhadas infindas como uma criança que assiste a algum desenho animado. Sonhar acordada ou dormindo, tanto faz, eu sei que os sonhos serão os mesmos, a vida me instiga agora e o desconhecido convida para uma aventura como em filmes, eu vou como se não houvesse amanhã, mas o amanhã ultimamente sempre chega e me mostra tudo o que eu não queria ver...o que mais me encanta em você...
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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