Só há um final plausível a óbvio, o que sempre acontece, sem bifurcações ou possibilidades. Ok, possibilidades existem mas são impossíveis de ocorrer. Ela ainda não sabia porque deveria viver a história, se o fim era exato, mas o meio valia a pena, haveria de ser diferente e era. Ora, se o sofrimento deve existir, que seja breve, que seja agora, melhor sofrer com tempo que sofrer sem tempo. Sofrer sem tempo é sofrer duas vezes. Prefiro fazer meu tempo, sem sofrimento e viver normalmente, mesmo estando distante da normalidade e da perdida realidade. E sabe qual as palavras mais sábias que posso dar diante de quaisquer perguntas agora? NÃO SEI.
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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