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Mostrando postagens de julho, 2010

Futuro?

Hoje quando olhei o céu, escuro, como se o dia não tivesse sol algum, ouvi o futuro me perguntar o que penso dele e se penso nele. Eu disse que penso sim, apesar de me sentir só, pensar que amanhã será melhor é como receber um abraço de consolo em meio ao sofrimento da partida de alguém. Penso nele como mais incerto que meu próprio eu e as vezes, até duvido que ele seja capaz de chegar. É meio dificil de acreditar que ele vai ser bom, em devidos degraus dessa vida, grandes demais para meus passos, nas horas em que preciso confiar e me jogar de um degrau tão alto, quando o chão demora a chegar, mas quando chega ou é doloroso demais ou é um alívio enorme. Meus passos e saltos dirão pra onde vou, pois eu mesma já não sei. Futuro, não há fase em que eu pense mais em você do que nesta presente. Por favor, chegue logo ou não chegue nunca, você as vezes me mata de saudade, as vezes me mata vontade, outras de felicidade. Não sei definir do que você está me matando agora, só sei que eu com cert

you can be my someone

Tenho tido muito medo ultimamente, medo de TUDO, como uma criança que está descobrindo um pedacinho novo do mundo a cada momento. Medo desse fogo, no qual tive que me jogar, se ele fizer mais do que queimar. Estou sujeita a riscos, que tenho que correr, dos quais não quis me poupar. Tenho pensando em muitas coisas ultimamente, e nenhuma delas me fez desistir daquilo que já comecei, a hora é essa, meu sobrenome é preparada, já tive uma queda, a próxima não pode ser pior, do que a que já cicatrizou, já aprendi, como os gatos, a cair de pé. Não estou sendo pessimista, apenas realista, há coisas que simplesmente acontecem, e há uma deliciosa e entorpecente acontecendo no momento, destruindo tudo o que ve pela frente, trazendo um riso gigantesco e uma sensação muito maior do que qualquer outra, olhares eletrizantes por todos os lugares, já tentei fugir, mas não se foge daquilo que se quer, é tentador demais ter alguém como anjo da guarda, é aconchegante a sensação de ter um o coração ampara

vivir sin aire...

Sem aquela rotina fulgaz, que devora cada dia mais rápido, sem pensar somente na correria. Sem correr para não lembrar e não viver uma tragédia grega. É tudo o que eu mais quero, é o que mais me agrada. A vida agora me traz você, a cada vez que penso em fraquejar. De dentro de um ônibus, cansada, algo que anima, uma motivação que vem do imaginar, da mente, e um arrepio ao pensar que cada km andado estou um pouquinho mais perto de você, e cada vez mais, cada passo mais próxima. Tudo faz lembrar você, o sol nascendo, indo embora, um beijo solto no ar, uma música, um cartão, uma flor, um passeio, uma foto. E meu coração, cada vez mais rápido só pensa em bater em razão de ser de você! Me trazer de volta ao mundo certamente não é a missão mais fácil do mundo, me agradar também não. Mas você, sem nem mesmo estar disponível colocou todo o seu tempo a disposição e inconsciente, topou o desafio. Hoje, você ri desse desafio, pois o que parecia impossível para qualquer homem na face da terra, foi

in the arms of an angel

Sinceramente, sei ser sincera, sincera e inconstante. Sinceramente, não sei o que quero, o que querer ou o que deveria fazer, talvez devesse fazer nada, mas tecnicamente, isso eu já estou fazendo, indo com a onda que bater, com o vento que mais forte me levar, eu simplesmente estou leve como nunca, como que sem obrigações, como um pensamento repentino, que chega, sequestra, destrói a tristeza, me joga contra a parede com toda a força da curiosidade, do medo do desconhecido, do beijo mais doce, do melhor cheiro, da descoberta, e me instiga com a ansiedade já esperada de cada dia. E já não me importa o que pensam, doa a quem doer, estou no meu lugar e daqui não saio, estamos falando de um ideal. Eu nunca mais busquei a felicidade, ela que me encontrou, em uma noite embriagada de estrelas loucas e vento sublime, de atitudes estranhas e impulsivas, sorrisos lançados no ar e olhares jogados meio desavergonhados que conversavam entre si. Estaria com quem estivesse, hoje ninguém mais está. Ve