Pular para o conteúdo principal

pequena desvairada ~

O vento insiste, não acha? mas ele já tem tantas coisas pra levar meu bem, não permita que nos leve também, nós devemos nos levar, seja lá pra onde for, não parece leve? E é todo este ópio na superfície dos lábios que me alucina. São as músicas e as lendas tomadas, as decisões finalizadas, as risadas roubadas pelo silêncio que só um beijo consegue iniciar. Foi a maneira, os delírios e decepções, as frases no ar e tudo o que não foi feito, que teimam em me deixar assim. Pra ser sincera não espero que você faça nada que nunca fizeram por mim e não espero que adivinhe o que eu quero. Deixe o fogo que você me deixou começar, queimar mesmo que não tenha fim. Eu estou me sentindo pra valer, dentro de mim. E quanto ao destino? continuará aprontando até que essa bagunça na minha cabeça dê uma pausa e eu possa respirar, mas não esquecer, do gosto, do cheiro, das mãos e carinhos, da maneira como foi, e do quão me arrisco sem nem pensar nas consequencias. Pra mim já chega de querer entender, tudo tem mesmo uma hora exata de acontecer. Não tem nada errado aqui, eu sei que no fim sou só eu contra meus pensamentos e quando o furacão passa, olho pros meus pés e vejo que nunca se movem, a tempestade passa e eu fico imóvel, no mesmo lugar de antes, como se nada houvesse ali e o sol volta a brilhar. Sempre penso que vou voar, mas você sabe o quão não posso tirar os pés do chão. Infelizmente o mundo não segue com minhas regras e as regras dele não posso ditar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E se...?

A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...

a arte de sorrir, toda vez que o mundo diz NÃO

Pode não ser a melhor pessoa do mundo, mas não é a pior, logo...é a pessoa que me basta, que me completa e me satisfaz, me faz de sorriso, de doce, menina, moça, mulher e amada. Admirável poeta novo, é em nome do laço que temos aqui e aí que venho fazendo clichês chatos de força e fé diretamente a você, é um tipo de compensação por minha presença física não se fazer aí agora, estou descobrindo cada detalhe assim, gosto de brincar de viver com você, sendo essa a brincadeira mais séria que já me ensinaram. Ora, me surpreende, porque nunca vi tanta luta em tão curto espaço de tempo, tanta força em meio a tempestades, ventos e determinação como parte integrante de um jogo, o qual a vida ao invés de ditar regras a todo momento, mata e renasce as mais estranhas normas, pra testar nosso comportamento. Degustando cada problema, como quem goza de soluções, então é assim que nos sentimos quando temos a redundante "certeza absoluta" de que tudo vai dar certo? Aquela sensação inédi...

entre a razão e a emoção

Meus objetivos de sonhos já não posso contar nos dedos de uma mão, sobre o amor e o desamor, sobre a paixão...não, eu nada sei, eu não sei o que querer, muito menos o que poder. Posso tudo, no segredo, no sonhado. Nada posso no real, a todos os olhos. Desconhecido, eu não te dei só meus sonhos, tens contigo um segredo, que até hoje, muito bem guardado. Eu sei o quanto pensa em mim e não sei qual a última vez que pensou em alguém assim, desconhecido eu juro que nada juraria em nome de tudo isso, o que acontece aqui, ninguém sabe, muito menos você e ao mesmo tempo você é o que mais sabe perto dos outros. Eu só peço o doce dos seus beijos, o resto eu adivinho que tenho, sua memória e seus sonhos, não sei se posso exigir seu coração, as vezes penso saber mais de você do que de mim. Como é que isso pôde acontecer? Se há 3 anos atrás, tivesse ocorrido, talvez não sentiríamos tanto. Eu já cansei de me perguntar, responder ninguém vai, o que me resta é sonhar, sonhar seus sonhos, porque os meu...