Pode ser mal do meu signo ou sei lá que carma, esse de eu querer que todos que estão ao meu lado se orgulhem de mim, sempre querer ser a melhor em tudo, se fosse só isso, tudo bem, estaria tudo bem com apenas isso, mas eu quero que se orgulhem e se mostrem comigo, me mostrem pro mundo e gritem que estão comigo, me esconder só é meu forte, quando a desculpa é não ter vida social, ser anti-social. Sempre quis gritar pro mundo os amigos com que me relaciono e os amores também e não é minha culpa ser boba assim, eu sinto como se todos tivessem vergonha de mim, é um defeito, mas paciencia, eu só quero ser feliz e se várias pessoas tem direito de serem mostradas, desavergonhadamente, eu também tenho, me jogo, mas me reprimem, então me escondo, não do mundo, mas da vida de quem me abafou, então me sinto livre de novo. Não sou uma anomalia, nem aberração, é a única coisa que me conforta o coração, ou não. Pode ser que isso passe, ou não...
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
Comentários
Postar um comentário