-Eu nunca fui delicadinha, sempre só do tipo de mulher que chinga, fala palavrão, fala sem rodeios e etc...
-Entendo, você é do tipo que gosta de ser e parecer durona?
-É, pelo menos é com essa cara que eu ando na rua, eu acho que é uma válvula de escape pra ser mais dificil pra eu me apegar, ou pra eu admitir isso...
-Foi o que pensei, mas como alguém pode chegar no seu coração, como é que chegam?
-Simplesmente não chegam e quando tem a oportunidade de chegar, eu não me sinto a vontade, não admito, não dou o braço a torcer e sofro calada até que eu possa esquecer por completo.
-E você não pensa em dar uma chance pra alguém te fazer feliz?
-Não, simplesmente porque acho que isso não pode acontecer, estou frustrada por não ter o dom de adivinhar quem vai fazer meu coração se partir em mil pedaços, tenho os dois pés atrás, é como se nada pudesse dar certo, porque se desse certo seria demais pra mim, tenho pra mim que não mereço isso.
-E então você vai ficar assim pra sempre? sozinha?
-Não sei, acho que quando alguém desfizer isso, vai ser pra sempre, eu não sei desfazer este mecanismo, é um vício, na certa porque não sei quando foi que começou, como vou saber findá-lo é mais ou menos assim: Os caras que fico hoje, estão pagando pelas atitudes dos caras que ficaram comigo no passado e me decepcionaram, isso não é justo mas é o que está acontecendo, alguém tem que pagar...
Eu sou um problema gigante, uma mal amada, com defeitos a mais.
-Você só precisa de alguém que solucione este problema, precisa quebrar suas próprias regras, ninguém é feliz se não quebrar algumas regras, pelo menos uma vez na vida...
CONTINUA...
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