O crime, a espera, o desafio, tudo compensou, menos o sentimento, isso, foi desperdício e puro desencanto, porém com gosto de quero mais e com espera pelas primeiras gotas de chuva, que vão molhar os lábios. Desmistificando o mito de que quanto mais você quer algo, mais isto perde a graça depois que você tem na mão. As palavras não me agradaram e isso até que é bom, o amor passou longe, isso não tem perdão. Mas custou caro. É apenas mais uma história, chocante, inacreditável, de alguém que nunca passou tanto medo na vida, para contar para os netos (mesmo que eu sinta que serei solteira pro resto da vida...). Espero que minhas colegas de trabalho esqueçam a campanha "Arrume um namorado bom para a Jessica", é um dramalhão, cansei de conversa...
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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