Vamos começar tudo de novo? tudo daquele ciclo vicioso? Novos perfumes, novas paixões, novos hábitos e boas ocasiões, novos pensamentos, novos sentimentos, novas manias, novas cidades, novos lugares, um novo esporte, novos beijos, novas noites, risos infindáveis, até quando Deus quiser. Vamos começar tudo de novo? Uma nova chance pra velhas pessoas, que se conheceram recentemente, quase que por acaso, e não fizeram valer a pena, ou talvez fizeram e o acaso deu conta de todo o resto depois.Vamos nos permitir? Vamos amar? Vamos perder o medo?...Aí, eu já não sei...
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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