Pular para o conteúdo principal

Nada é assim...

Nada é estático! Nada prossegue em seu lugar por muito tempo. Pode se dizer que vivemos em um mundo hiperativo, tudo muda o tempo todo, tudo, em todo lugar, muda de lugar. Se tudo fosse estático, não haveria esperança, de melhores dias, de uma vida melhor, de um novo amor, de felicidade, imagina se o amor fosse sempre o mesmo, a mesmisse que seria, imagine sofrer pra sempre? As coisas estão se inovando a todo minuto, algo que você era a um segundo atrás, você não é mais, este mundo é em extremo excitante, nós vivemos de surpresas, vivemos de algo novo, numa incrível velocidade de mudanças, boas e ruins, nós nunca sabemos o que esperar de nada, nada mais consegue ser previsível e está aí a beleza da vida,não conseguimos, nem mesmo prever se um passo para frente, nos levará pra frente com tamanha monotonia. Se algo está bom, sempre poderá melhorar, porque irá sempre mudar, as borboletas saem do casulo e a esperança para o amanhã se renova na calada da noite, nada é finito, e nem mesmo a verdade absoluta escapa a tudo isso, o que é verdade hoje, amanhã não é mais, o que é certo hoje, amanhã já não será. Já não temos certo ou errado e nem verdades absolutas, somente opiniões obsoletas. Nada será, pois quando nos damos conta, já foi. Não se engane, se hoje é rosa, amanhã será azul...O melhor hoje, terá um segundo lugar amanhã, e vamos mudando até que o mundo não passe de poeira no espaço.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E se...?

A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...

Turismo no meu mundo

Tem pessoas que são viagem e outras que são destino... E me soa tão cruel saber disso, estar ciente de que talvez nós só nos encontramos pra uma breve viagem, eu na sua vida, você na minha. Um colorindo os dias do outro, só que por tempo limitado. Isso tudo pode terminar na velocidade de um sopro. Nada aconteceu e eu já quero voltar no início, antes que você vá embora pra viver melhor sua vida e me deixe aqui na mesma monotonia em que me encontrou, porém mais sozinha, mais melancólica e ainda mais amarga e mais difícil de conquistar, muito menos crente nesse sentimento complicado que é o amor. Vamos voltar ao início, parecia tão certo, eu, você, a química, nossa conexão espiritual...O que poderia dar errado? Aperta o replay porque eu quero ficar revivendo aqueles primeiros dias antes de qualquer coisa. A qualquer momento agora, isso pode escorrer pelos dedos feito areia. Correndo o tempo como uma bomba relógio, que eu não sei desarmar. Eu não quero estar aqui quando tudo voar pelo...

E mais essa queda

Ainda outro dia, falava sobre o amor ser como quando saltamos em queda livre. Sabe, você se prepara com todo o equipamento, mas ele agirá de acordo com seu destino. Ele pode não funcionar,  e você se espatifar no chão de forma quase fatal ou ele pode funcionar e você vir a viver algo ímpar, uma das mais maravilhosas experiências da sua vida. Bom, eu já me lancei com um equipamento que falhou algumas vezes e por sorte, devo ser como um gato e ter sete vidas...Agora provavelmente restaram umas 3. Não contente, feito Lisbela eu me lancei de novo e apesar de me sentir idiota por isso, pego na mão meu coração todo cheio de cicatrizes e remendos, já tão usado, batido, desbotado e digo a ele: já nos enganamos antes, mas agora pode valer a pena, eu preciso tentar só mais essa vez (com ar de adulto dizendo a criança que ficará tudo bem, quando nem ele mesmo tem essa certeza). Ora, fui vencida pelo cansaço, minha resistência não era tão forte quanto o homem que ordenou que começasse a ...