sim, "so much for my happy ending", "gives you hell", "mr. brightside" ou "conta outra", qualquer uma dessas músicas poderiam falar muito sobre o meu estado de espírito agora, quem está dando as cartas é a desilusão e a solidão, correndo atrás de mim. Vai ser muito dificil esquecer, é, sem dúvida a segunda cena mais inesquecível e chocante de toda a minha vida. Eu vi como foi ficar sem reação, como se eu estivesse no meio da rua, e viesse um caminhão a toda velocidade, sem reação eu ali ficaria e morreria da forma mais drástica então, assim como morreu uma parte de mim ali, não na rua, mas na calçada, no silêncio, de uma noite que poderia sim, ser comum. Foi embora, e eu nem pude dizer adeus, nem para a parte de mim que morreu, nem para a pessoa que a levou. Que guarde com ela minhas lágrimas e o calor de minha alma, e que o fantásma da minha face o assombre, sempre que pensar em ser feliz, e na desgraça que causou. Não tenho raiva, só tristeza, ele nunca saberá o que penso disso, que seja dita a verdade, preciso de um pouco de conformismo. Do ser humano não pode se esperar respeito, nem consideração, pelo menos não de uns tempos pra cá. A minha parte que morreu, levou o coração junto, é um alívio dizer...que amar nunca mais, assim que eu conseguir tirar isso tudo da minha mente. Os 10 segundos mais compridos da minha vida, coisas tão rápidas que fazem um estrago tão grade. Eu agradeço, pois caímos, para aprender a levantar. E eu vou levantar. E que não contem nunca mais com o amor mais puro do mundo, de mim ele não virá. RESUMINDO: amei e tomei no cu =*
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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