Mesmo que a história tenha novos personagens, ela é sempre a mesma, e mesmo que o clímax seja diferente, o começo é semelhante e o fim é completamente igual. Depois de uma desilusão amorosa, o errado sempre se envergonha e se faz de forte, não querendo admitir que errou, e a vítima sempre se revolta, dizendo que vai superar e vai ficar como se nunca estivesse melhor, isso acaba estragando os dois e eles não vão melhorar enquanto não puderem esquecer os fatos, sempre que se virem vão se lembrar. São dois idiotas, mas eu menti, nem sempre é assim, para os menos abastados de força, há falta de orgulho, choro e muito sofrimento (EXPLICITO), mesmo que a história não seja igual, ela cansa e só vai mudando pelo cansasso, é natural do ser humano, depois que errou uma vez, mudar alguma ação para ver se não erra de novo (ok, na maioria das vezes ele erra), o amor é um ciclo vicioso, o patético da vida, acompanhado de esperança. É mesmo deprimente o modo como o ser humano leva a vida, quebra a cara diversas vezes, com o tal amor, tantos fins e começos, indas e vindas, pra no fim, um certo dia, você julgar que conheceu alguém que vale a pena ter para o resto da vida, alguém que vai te fazer feliz e essas baboseiras todas, até que se passem 8 anos , que moram juntos, tudo esfrie,você dê de cara com a monotonia,tenha filhos (ou não), você vá a igreja (ou não), viaje nas férias (ou não), reforme sua casa (ou não) e assim você "vive" pelo resto da sua vida, sem mais emoções fortes, a não ser a formatura dos seus filhos, o primeiro porre de um deles e a festa de 15 anos que sua filha vai te enxer o saco para ter, tirando isso, você entra em uma rotina desesperadora, finge que é feliz, como nos comerciais de margarina, finge que faz sexo toda noite, mas vai lutando contra as rugas (que teimarão em aparecer), e contra seu marido, que teima em olhar para a bunda da primeira garota novinha que passa na rua, vai ser assim, até que você um dia olhe pra trás e viu que agiu do jeito que jurou nunca agir, mas este dia, vai ser o dia de sua morte, quando você fechará os olhos para sempre, e a vida já terá passado por você. O mais incrível em tudo isso, não é a rotina mas é o jeito como, depois de uma desilusão, o ser humano jura nunca mais amar, nunca mais sofrer por ninguém, e um belo dia ele encontra um idiota da mesma raça e sexo diferente que acelera seu coração (-.-'),acha que encontrou "a pessoa",que aquela pessoa valerá a pena, e que não vai terminar por nada, o namoro começa, vai crescendo, até que um dia acaba, você percebe que foi uma merda, sai dessa amargurado, jura nunca mais amar novamente, e assim, o ciclo vicioso se segue, até você achar outra pessoa, que vai te amar mais e bla bla bla bla bla...Sim, isso tudo é pra mim, por não tentar definir meu estado de espírito, por não saber sequer meu humor, por não estar dando a miníma pra esse tal de amor, por querer ver o mundo pegar fogo (quem sabe), é pra eu me dar um puxão de orelha, pra eu me revoltar contra mim, pra eu me dar uma bronca, porque eu sei que chegou o dia, em que eu estou dizendo pra mim mesma "VOCÊ TEM QUE ME AMAR..."
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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