De fato, estou vivendo e convivendo, com minha nova velha mania, de não querer nada explicito, do gostar do desconhecido, de saborear o subentendido, as tais entrelinhas que os normais tanto odeiam. Explicar e entender é tão banal, que já não me sinto tão mal se minhas vontades forem cumpridas como tal, pois decidi mesmo viver para me agradar, ao menos hoje, amanhã já não sei só sei não confiar no amanhã por saber que o amanhã não se garante, cretino, nem ele mesmo sabe se ele vai existir e se sabe, não diz, ninguém precisa saber, incerto delirante, dominante ingrato, porque se faz? Eu simplesmente prefiro não dizer, não entender, não me fazer de entendida, ou fingir este feito. Afinal quem entende o amanhã, se ele resiste em não existir, transformando-se todo dia em hoje. Também penso em resistir em existir para me transformar todo dia em outra jessica e nunca ser a jessica que eu penso em ser amanhã. Vocês de fato, não precisam me entender, para isso criei o fantástico mundo de jessica que por citações do tal desconhecido que conheço e por sinal muito me instiga, deveria ser jessica no país das maravilhas, que seja! A jessica que for, que precisa se reinventar ou não. Redescubra seu viver, seu amanhã e sua vida, com estes mesmos olhos. A proposta muito me excita, tanto quanto tudo que desconheço, tanto quanto o belo desconhecido. Caro desconhecido, venho por meio deste informar que quero mesmo começar hoje a viver para desejar e fazer o que eu quiser, mesmo que eu não saiba o que querer, não quero mais ter principios e poucos limites, jessica não se limita mais, tenho muito o que agradecer desconhecido, você me instiga, me atiça, me deseja e me faz desejar, mesmo sem saber o que desejar, então por todas as vezes que vier, fique mais um pouco e me faça mais feliz, me faça sorrir mais, me faça sorrir demais, seja ao som de butch walker ou de goo goo dolls, venha me salvar, parece eu sonho, é tudo isso que vou realizar, seja por quem for, seja como for. Jessica, the strange, saiba comandar sua própria dor!
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
mto bom..simplesmente instigador...
ResponderExcluirsem mais palavras =)