Estou em cima de um penhasco, e este está pegando fogo, bem, fui eu que coloquei fogo, mas você ajudou, então agora me deixe pular, a decisão de poder voar ou não, só eu posso tomar, saber voar eu sei, por muito tempo me tiraram do chão e eu achei que não mais voltaria, mas todas as vezes que encostava o pé em terra firme, procurava por minhas asas, e sim, voava...como que por fuga, estou pulando e voarei, se quiser...
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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