Não é qualquer pedrinha em um rodovia enorme que vai furar o pneu deste verdadeiro tanque de guerra. Eu vou ao combate de meus fantasmas, mais uma vez, desarmada, com as flores murchas e pretas, sem oxigênio, sem vida alguma, com um sorriso quebrado, eu vou tentar. Totalmente desarmada, para esta batalha, eu juro, vou tentar. Recomeçar tudo outra vez. Garota, não olhe pra trás, está tudo tão desalinhado pra você, você sabe muito bem como voltar tudo em seu devido lugar, você já fez isso antes, não com estes olhos, mas sabe que já fez, sabe como fazer, quando um sentimento se transforma instantaneamente, em algum momento você sabe que parou, e precisa continuar, em algum lugar do tempo as coisas ainda estão lá, como você deixou, antes de tirá-las de ordem, na vida real. Garota, você consegue, eu sei! Mais sorrisos, mais destinos, mais cidades, mais diversões, mais amigos, mas não com esses olhos. Respire fundo e aguente firme, a caminhada ainda é longa, e seu lema ainda é aquele que diz "A vida é agora" e você com certeza vai na onda que mais alto te levar. As pessoas só não aprenderam a lidar com você, mas isso não é um problema, você sabe o quanto instável consegue ser, você sabe como deve ser, por favor não pare agora. Reescreva no manual de seu coração, que se não for pra te fazer voar, que não tirem seus pés no chão, você sabe o quão dificil é para você conviver com desatenção, seu coração não precisa ser torturado, garota. "nobody say it was easy...". Reviva!
A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...
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