Não é qualquer pedrinha em um rodovia enorme que vai furar o pneu deste verdadeiro tanque de guerra. Eu vou ao combate de meus fantasmas, mais uma vez, desarmada, com as flores murchas e pretas, sem oxigênio, sem vida alguma, com um sorriso quebrado, eu vou tentar. Totalmente desarmada, para esta batalha, eu juro, vou tentar. Recomeçar tudo outra vez. Garota, não olhe pra trás, está tudo tão desalinhado pra você, você sabe muito bem como voltar tudo em seu devido lugar, você já fez isso antes, não com estes olhos, mas sabe que já fez, sabe como fazer, quando um sentimento se transforma instantaneamente, em algum momento você sabe que parou, e precisa continuar, em algum lugar do tempo as coisas ainda estão lá, como você deixou, antes de tirá-las de ordem, na vida real. Garota, você consegue, eu sei! Mais sorrisos, mais destinos, mais cidades, mais diversões, mais amigos, mas não com esses olhos. Respire fundo e aguente firme, a caminhada ainda é longa, e seu lema ainda é aquele que diz...
É um pouco pessoal, é um meio desabafo. Meu mundo em palavras. Meu eu-lírico em pedaços.