Estava em minha zona de conforto, nas sombras, porque era tudo mais fácil enquanto eu estava por lá, me escondendo, mostrando apenas o lado amargo, sem sentimentos. Eu não dava a cara pra bater, não arriscava outro coração partido, apenas ocultava a existência de um coração. Era divertido ser irônica quando alguém falava de relacionamento sério pra mim, eu apenas soltava um riso ácido e dizia: - tá, e daí? Sabe, meu forte nesses 3 anos e meio nunca foi acreditar que algo daria certo, eu apenas via surgirem os “quases”, esperando a pessoa ir embora. Eu sabia que todo mundo um dia iria partir. Era aquele velho ciclo, de costume: Ele chega, bagunça tudo superficialmente ao meu redor, tenta ganhar meu coração, mas não se arrisca e eu desse lado também não. Ele vai embora, procurar algo melhor e eu fico, também na mesma procura, me perco no caminho, entre uma bebedeira e outra, enfrento os dias de ressaca, as vezes mais moral do que etílica. No dia seguinte reflito sobre como estou v...
É um pouco pessoal, é um meio desabafo. Meu mundo em palavras. Meu eu-lírico em pedaços.