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in the arms of an angel

Sinceramente, sei ser sincera, sincera e inconstante. Sinceramente, não sei o que quero, o que querer ou o que deveria fazer, talvez devesse fazer nada, mas tecnicamente, isso eu já estou fazendo, indo com a onda que bater, com o vento que mais forte me levar, eu simplesmente estou leve como nunca, como que sem obrigações, como um pensamento repentino, que chega, sequestra, destrói a tristeza, me joga contra a parede com toda a força da curiosidade, do medo do desconhecido, do beijo mais doce, do melhor cheiro, da descoberta, e me instiga com a ansiedade já esperada de cada dia. E já não me importa o que pensam, doa a quem doer, estou no meu lugar e daqui não saio, estamos falando de um ideal. Eu nunca mais busquei a felicidade, ela que me encontrou, em uma noite embriagada de estrelas loucas e vento sublime, de atitudes estranhas e impulsivas, sorrisos lançados no ar e olhares jogados meio desavergonhados que conversavam entre si. Estaria com quem estivesse, hoje ninguém mais está. Veremos agora, quem é que vai ficar. Em alguém a felicidade está para se instalar. Digam olá ao mais novo estado de espírito de uma pessoa que pensava não mais brilhar. É incerto como fogo que se apaga ou chama que teima a queimar. Desafios sempre me atrairam e não é agora que a rainha da instabilidade vai mudar, já basta como muda freneticamente todos os dias. Os sentimentos não merecem isso. É meu anjo, é meu anjo!

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