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Mostrando postagens de setembro, 2011

Invencível, indestrutível

Acordei com seus dias dentro dos meus, numa bagunça que ia muito além daqueles lençóis com o cheiro de noite passada, da coberta com cheiro de pele e a pele que exalava o perfume do amor, do desejo com intenções eternas. Fomos muito além do que qualquer mistura ousou ir, feito água e água ou algo similar, pois éramos semelhantes como tal.  Em madrugadas chuvosas como esta, normalmente eu gostaria de poder sumir ou de qualquer sensação semelhante que fizesse eu me sentir sozinha, mas não, desta vez não, a solidão jamais caberia ali, o desejo de ser só, muito menos. Estava acompanhada, muito bem acompanhada, abraçada, segura, em um refúgio tão confiável que qualquer ser humano jamais seria capaz de construir. O medo não me acometia, deixei que apagasse todas as luzes para que ficasse visível como abstrato apenas o pulsar de dois corações, tão próximos de se juntar num futuro próximo. Fechei os olhos e ao invés de vir a tona o medo de escuro, me veio o medo de amar, mas como rival apa