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Mostrando postagens de dezembro, 2010

forget about the future

dizem por aí que é tempo de reciclar esperanças e renovar forças, último dia do ano pessoal, eu não sei o que dizer, apenas quero que 2011 flua e aconteça. Acordei com uma melancolia roubada, com certeza eu a saqueei de alguém, enorme, profunda e vazia. Me lembrando de cada elogio verdadeiro ou não, de cada decepção, cada razão, cada programa chato que tive que fazer, mas também os que tinham tudo pra não dar certo, e trouxeram sorrisos incertos e passageiros que duraram ao menos uma noite, me recordei das ofensas, ressentimentos e coisas que deveria esquecer, mas guardo em um local de fácil acesso na memória, erroneamente, portanto não aconselho que façam o mesmo. Vi como se fosse um filme, meus amores, as pessoas que me fizeram sorrir, meus amigos, os mais distantes e os mais fiéis, os mais presentes e os mais ausentes, os que precisaram de mim e os que eu precisei. Meus desejados, pessoas que me queriam e eu não queria, pessoas que eu queria e não me queriam, ou simplesmente não me

ESCAPE ME!

Se é pra começar 2011 diferente, é isso que vou fazer e dar uma pausa na minha maior qualidade, que é ser excessão e me juntar aos normais, mas não tenho uma lista de promessas. Só uma: NÃO PASSAR VONTADE. Sim meus caros, não vou passar vontade e vou começar a partir de hoje, eu gosto de tudo que me satisfaz, mas chega de tantos cuidados, eu não sou de porcelana, estou metendo a cara no mundo e se ele quiser me enfrentar, eu tenho minhas armas, vou viver o agora, porque o amanhã está pronto, próximo e longe ao mesmo tempo, sabe Deus onde. Se eu quiser viajar, eu vou, se eu quiser sair, eu vou, se eu quiser rir, eu vou, cantar, dançar, amar, sorrir, esbravejar, falar, gastar. EU VOU FAZER O QUE ME DER NA TELHA, isso sim é uma vida a ser vivida, o destino sabe o que pode me dar, e eu vou fazer o que puder pra intervir no que for preciso. Estou me jogando da ponte do juízo e desprezando todos os limites deste equilibrio desequilibrado que há. E aviso aos que se guardam, que o amanhã está

incrível

É incrivel a menina fantástica, que nada abala, que faz feliz a todos, ela está sorrindo em todos os momentos, ela é amada e ama também, nunca fecha a cara para o pôr do sol e vive bem o dia todo, ela está próxima de todas as sua ambições, ela encontrou um grande amor e se gaba por isso, ela tem um mundo de amigos, que a querem bem em todos os momentos, é delicada e feminina e desperta doces amores...sabe, essa NÃO sou eu! (=

a resposta é NÃO

-Eu nunca fui delicadinha, sempre só do tipo de mulher que chinga, fala palavrão, fala sem rodeios e etc... -Entendo, você é do tipo que gosta de ser e parecer durona? -É, pelo menos é com essa cara que eu ando na rua, eu acho que é uma válvula de escape pra ser mais dificil pra eu me apegar, ou pra eu admitir isso... -Foi o que pensei, mas como alguém pode chegar no seu coração, como é que chegam? -Simplesmente não chegam e quando tem a oportunidade de chegar, eu não me sinto a vontade, não admito, não dou o braço a torcer e sofro calada até que eu possa esquecer por completo. -E você não pensa em dar uma chance pra alguém te fazer feliz? -Não, simplesmente porque acho que isso não pode acontecer, estou frustrada por não ter o dom de adivinhar quem vai fazer meu coração se partir em mil pedaços, tenho os dois pés atrás, é como se nada pudesse dar certo, porque se desse certo seria demais pra mim, tenho pra mim que não mereço isso. -E então você vai ficar assim pra sempre? sozinha? -Nã

mesma.outra.igual

Retomou o fôlego, como se nunca houvesse respirado antes, deixou que as lágrimas saíssem de seu coração petrificado para deixar tudo pra trás, retocou o batom e tomou a postura que tanto odiava, fingiu que nada havia acontecido, enquanto jogava seus sonhos fora, sonhos que a humanidade tinha dado a ela, sim, a mesma humanidade que a fez jogá-los fora, alguns saiam do lixo flutuando, outros voando, outros correndo, mas ela matou todos, um por um, com a tal espada que destrói miragens, tudo que havia restado era sua boca que não sabia mais sorrir e ela, com tanto orgulho, conservava. Ria de casais, risos debochados de quem morria de dó, havia um desperdício muito grande em limitar sua vida em uma outra, com milhares de pessoas no mundo, não se pode querer uma só, no fundo, o mundo é uma orgia gigante e ela continuava rindo, como se só ela soubesse disso. NÃO, a maioria que raciocinasse um pouco, saberia também, mas para fingirem ser normais, faziam de conta que não sabiam. Malditos hipóc

E O TEMPO?

É esse o preço que pago por não ter memória fraca e força de vontade, desperdiçar um amor e tudo que é vida que podia ter surgido de tudo isso. Entrar na vida alheia, bagunçar o coreto de quem não devia e me deixar levar com o vento, até bater a cabeça em algum muro pixado da cidade da realidade, acordar chorando, sozinha em algum canto e me lamentar por ser tão errada em tudo que faço. A tempestade da euforia da satisfação passou e eu não me movi sequer um passo, resta a mim poder recompor os sonhos que me foram devolvidos, já dizia maysa matarazzo "se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar", e eu que sempre tive aquela mania de pagar a conta, levar as malas sozinha e viver na base do "eu me viro", agora não sei o que fazer, sou eu, totalmente vulnerável, foi em uma terça-feira nublada

what can i do?

Pode ser mal do meu signo ou sei lá que carma, esse de eu querer que todos que estão ao meu lado se orgulhem de mim, sempre querer ser a melhor em tudo, se fosse só isso, tudo bem, estaria tudo bem com apenas isso, mas eu quero que se orgulhem e se mostrem comigo, me mostrem pro mundo e gritem que estão comigo, me esconder só é meu forte, quando a desculpa é não ter vida social, ser anti-social. Sempre quis gritar pro mundo os amigos com que me relaciono e os amores também e não é minha culpa ser boba assim, eu sinto como se todos tivessem vergonha de mim, é um defeito, mas paciencia, eu só quero ser feliz e se várias pessoas tem direito de serem mostradas, desavergonhadamente, eu também tenho, me jogo, mas me reprimem, então me escondo, não do mundo, mas da vida de quem me abafou, então me sinto livre de novo. Não sou uma anomalia, nem aberração, é a única coisa que me conforta o coração, ou não. Pode ser que isso passe, ou não...