Pular para o conteúdo principal

desejo

meu, tão meu e tão longe, tão perfeito e tão distante, a vida sempre dá um jeito de complicar alguma coisa, como se nos desafiasse a simplificar. Pois bem vida, não tenho medo de desafios, mesmo que aquela pequena cidade todos os dias, com seus ares me lembre cada momento passado e a saudade aumente em uma proporção assustadora como quem ameaça sair do peito a toda velocidade, com a máxima sede de amor...Não tem jeito, e o que não tem remédio, remediado está, eu perdi a vontade de lutar contra tanto sentimento desde a segunda hora que passei com você, pois a primeira foi irresistível e fatal, como qualquer golpe final.
E sabe o que eu QUERO?
Bom eu quero tudo, todo amor que você puder me dar, todo o amor deste mundo e o mundo também, eu quero beijos, todos os tipos de beijos que puderem existir, eu quero carinho, um carinho impiedoso e excessivo, eu quero abraços, aqueles abraços fortes com significados diferentes, aqueles significados que só você sabe ditar, eu quero noites inteiras ao seu lado, em silêncio, ou talvez nem tanto calado, eu quero sua essência, suas virtudes e seus defeitos.
Mas se você quiser, eu posso querer uma só coisa que englobe todas estas.
Eu quero você pra mim, assim, do nosso jeito.

Comentários

  1. poderia falar inumeras coisas, mas como o meu dia foi marcado por uma certa musica... tem um trecho que diz assim:

    "(daqui 2 anos)... Haverá alguém que todo dia possa me escutar, haverá alguém que me responda quando eu perguntar, haverá alguém que me entenda sem me questionar, haverá alguém que me espere quando eu voltar."

    Doce rotina!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

E se...?

A vida é mesmo uma imensa estrada com várias bifurcações ao longo do caminho. Somos obrigados a todo momento a escolher e escolher significa renunciar. Estamos sempre renunciando de algo, ou seria escolhendo, optando por algo? Depende do ponto de vista. E essas escolhas por vezes tem toda poesia contida em si, ora não são nada poéticas. Chegamos a uma altura da vida, que pensar demais nas renúncias que fizemos, traz a tona uma imensa saudade. A famosa saudade do que ainda não vivemos, talvez o que nunca vamos chegar a viver, porque não pagamos pra ver. Não é uma saudade que dói, mas uma saudade que atiça a curiosidade, longe de arrependimento, por mais que a vida esteja funcionando bem no caminho em que estejamos andando, os pensamentos, as idealizações e a dúvida sempre vem. É uma saudade que não pode ser matada, esse caminho pode ainda estar ali e se apresentar de novo em nossa jornada, porém não estará exatamente como estava no passado, e digo isso me baseando na teoria de Herá...

E mais essa queda

Ainda outro dia, falava sobre o amor ser como quando saltamos em queda livre. Sabe, você se prepara com todo o equipamento, mas ele agirá de acordo com seu destino. Ele pode não funcionar,  e você se espatifar no chão de forma quase fatal ou ele pode funcionar e você vir a viver algo ímpar, uma das mais maravilhosas experiências da sua vida. Bom, eu já me lancei com um equipamento que falhou algumas vezes e por sorte, devo ser como um gato e ter sete vidas...Agora provavelmente restaram umas 3. Não contente, feito Lisbela eu me lancei de novo e apesar de me sentir idiota por isso, pego na mão meu coração todo cheio de cicatrizes e remendos, já tão usado, batido, desbotado e digo a ele: já nos enganamos antes, mas agora pode valer a pena, eu preciso tentar só mais essa vez (com ar de adulto dizendo a criança que ficará tudo bem, quando nem ele mesmo tem essa certeza). Ora, fui vencida pelo cansaço, minha resistência não era tão forte quanto o homem que ordenou que começasse a ...

Trajetória

Estava em minha zona de conforto, nas sombras, porque era tudo mais fácil enquanto eu estava por lá, me escondendo, mostrando apenas o lado amargo, sem sentimentos. Eu não dava a cara pra bater, não arriscava outro coração partido, apenas ocultava a existência de um coração. Era divertido ser irônica quando alguém falava de relacionamento sério pra mim, eu apenas soltava um riso ácido e dizia: - tá, e daí? Sabe, meu forte nesses 3 anos e meio nunca foi acreditar que algo daria certo, eu apenas via surgirem os “quases”, esperando a pessoa ir embora. Eu sabia que todo mundo um dia iria partir. Era aquele velho ciclo, de costume: Ele chega, bagunça tudo superficialmente ao meu redor, tenta ganhar meu coração, mas não se arrisca e eu desse lado também não. Ele vai embora, procurar algo melhor e eu fico, também na mesma procura, me perco no caminho, entre uma bebedeira e outra, enfrento os dias de ressaca, as vezes mais moral do que etílica. No dia seguinte reflito sobre como estou v...